Francisco
é ele, o boto. Nascido no Pará, morando em Fortaleza. Conheci suas fotos nos
livros que fez em parceria com Gilmar de Carvalho (Artes da Tradição, Rabecas
do Ceará, entre outros). Generoso, atencioso, amoroso. Tenho muita sorte com fotógrafos!
Trabalhei no jornalismo e na publicidade com vários (Chico Albuquerque,
Mauricio Albano, Gentil Barreira, Ed Viggiani, Celso Oliveira, Vidal
Cavalcante, Claudio Lima, Silas de Paula, Carlos Gadelha, Arnaldo Pereira,
Márcio Távora. Deve estar faltando mais nomes). Fiz fotos com todos eles e com as
meninas (Kátia Lombardo, Maira Sales, Sheila Oliveira, Marise Rangel, Ana Elisa
Komel, Renata Alexandre). A fotografia é uma arte que amo. Tanto que fui
coordenadora do Ponto de Cultura Memórias do Olhar. Especializado em quê? O
nome já diz.
Primeiro
fizemos uma sessão de fotos na Praia do Mucuripe. Outras no Passeio Público.
Com essas fotos, montamos o projeto e fomos procurar os recursos. Nesse
intermezzo, montei com Maira Sales e Gilmar de Carvalho a primeira exposição de
Francisco Sousa em São Paulo, na CAIXA Cultural, a bela “Cemitério Marinho”.
Um dia vi os registros que Francisco havia feito em Camocim. Paixão à primeira vista. Queria aquela luz na capa do disco. Contei pro Gilmar e ele generoso, como sempre, organizou nossa viagem.Três dias fotografando. Horas e horas, tardes e manhãs. Eu não me canso. Com fotógrafo, eu topo tudo.
Maira
Sales foi também e, de outro ângulo, com nova luz, fez a foto da capa do quarto CD, “Salve
a Beleza”.
Valeu essa viagem à “movimento dos barcos” de Camocim, lembrando o clássico de
Macalé.
Obrigada, Francisco, pelas fotos da capa. Era tudo que eu queria.